LOURENÇO BELEBONI
Nascido em 1936 na Fazenda Serra de Campo, Cajuru/SP, Lourenço Beleboni, aos 12 anos se mudou para a área urbana da cidade. Lá, trabalhou como mecânico, cobrador de ônibus, vendedor de mel e galinhas, professor de dança, bancário no banco Comind, dono de sorveteria e de loja agropecuária. Descobriu-se contador de “causos” ao narrar e ilustrar histórias para suas seis filhas, esposa e outros curiosos.
Somente em 2005, aos 68 anos, começou a pintar quadros utilizando-se da técnica acrílica sobre tela e retratando suas experiências de vida, o cenário rural e o saber popular. Suas obras já forma expostas em escolas, faculdades, casas de cultura e espaços importantes como a Galeria Estação/SP. Em 2016, com as telas Gaiola do Amor e A morte dos Beija-Flores, ganhou duas menções honrosas na 13ª Bienal Naïfs do Brasil realizada pelo SESC Piracicaba. De maio a agosto de 2017, participou, com as mesmas telas, da Itinerância, Mostra coletiva da 13ª Bienal Naïfs realizada no SESC Belenzinho em São Paulo. Em 2018, a mesma Bienal selecionou a obra Galinhas D'Angolas Africanas, que abriu a exposição no SESC Piracicaba.
Desde 2000, publica crônicas ilustradas no O Jornalzão de Cajuru e, em 2014 inaugurou a Galeria Arte Caipira onde passa os dias pintando.
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